Há dias a luz não batia em minha janela.
Assim como o tempo, passei dias nublada:
Ameaçando chover.
Neblina mental,
impedindo de ver
o que está posto
E o caminho a percorrer.
Sinceramente, o sei.
O medo, a porra do medo, insiste em dar as caras
Logo agora.
Farei disso apenas o impulso para que o corpo responda.
Chega de noivas em fuga, de discursos pro forma, de discussões vazias de alma
cheias de lama e da hipocrisia humanas.
Continuemos na estrada.
Vambora!