11 fevereiro 2011

160508

Há dias a luz não batia em minha janela.

Assim como o tempo, passei dias nublada:

Ameaçando chover.

Neblina mental,

impedindo de ver

o que  está posto

E o caminho a percorrer.


Sinceramente, o sei.

O medo, a porra do medo, insiste em dar as caras

Logo agora.


Farei disso apenas o impulso para que o corpo responda.

Chega de noivas em fuga, de discursos pro forma, de discussões vazias de alma

cheias de lama e da hipocrisia humanas.

Continuemos na estrada.

Vambora!

Um comentário:

Blog do Guaru disse...

Sinto-te agora e sempre ...
tão distante fugaz e permanente,
escreves de quando em vez,
mas quando escreves...cicatriz em tez.

Querida Flora, sê feliz...
desconsidera o que sempre te quiz.
Primavera, quiçá quimera de um poeta infeliz.
Sê como a flor,
que renasce em fina dor,
na fina flor de flora e flor
de poetiza e amor.