Há dias a luz não batia em minha janela.
Assim como o tempo, passei dias nublada:
Ameaçando chover.
Neblina mental,
impedindo de ver
o que está posto
E o caminho a percorrer.
Sinceramente, o sei.
O medo, a porra do medo, insiste em dar as caras
Logo agora.
Farei disso apenas o impulso para que o corpo responda.
Chega de noivas em fuga, de discursos pro forma, de discussões vazias de alma
cheias de lama e da hipocrisia humanas.
Continuemos na estrada.
Vambora!
Um comentário:
Sinto-te agora e sempre ...
tão distante fugaz e permanente,
escreves de quando em vez,
mas quando escreves...cicatriz em tez.
Querida Flora, sê feliz...
desconsidera o que sempre te quiz.
Primavera, quiçá quimera de um poeta infeliz.
Sê como a flor,
que renasce em fina dor,
na fina flor de flora e flor
de poetiza e amor.
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