03 novembro 2010


Textos incompletos refletem  
minha sensação de incompletude interna, de falta e apego tolo.

Uma pergunta cá dentro: "Por onde andava até hoje?"
O descortinar da vida dói a cada vez que se descobre um novo véu.
TODAS as contradições, TODOS os malentendidos, TODOS os mistakes.
Sinto raiva do que cega e não deixa fluir.

O meu vir a ser se aproxima a cada véu que sai da frente
E revela a beleza e as desabores do ser
A mureta, hoje, ainda parece a muralha da China, da Elis.

Passa.


Imagem: Grafite dos Gêmeos na ZL de São Paulo

2 comentários:

Blog do Guaru disse...

Como eu dizia...você escreve bem, muito bem, até quando não há muito o que escrever, o que mostrar o que revelar e o que antever...o negócio então é só rever.
Amei a parte da muralha de Elis.

Flora disse...

homenagem pra quem me incentivou a voltar a escrever!